Pular para o conteúdo principal

23/11/22

 Dia atípico na minha nova rotina. 

Acordei cedo, nadei, me arrumei e fui trabalhar PRESENCIALMENTE

Fui pro CN e mais pareceu um passeio, encontrei pessoas que não gostava ou simplesmente não tem menor relevância na minha vida - lá vai eu me expondo as contigências. 

Paro para almoçar - sozinha - e tenho tempo de sobra para refletir sobre a mensagem que recebo no whats. Estou disposta à continuar no Relgov?  

Claro não é primeira vez que me faço essa pergunta. O problema é que a resposta flutua de tempos em tempos.

Vou para um consulta e mais outra e depois falo com um colega dos tempos do intercâmbio que hoje é psicologo e rh em outra consultoria. 

O papo com ele abre duas novas janelas: 1) estudar psicologia e 2) uma possibilidade de vaga na empresa oferecida por ele. 

A 1° opção demanda tempo, mas penso, pq não? Poderia sim achar um novo significado profissional e serventia para os meus anos de experiência. 

A 2° me surpreendeu, não era meu objetivo. Foi bom saber que se eu sair ou ser saída da FSB pode existir um lugar para mim em outro lugar. Mas hoje não tem interesse em mudar de empresa, já que terei de trabalhar com mais vigor do que hoje. 

Depois disso ainda esbarrei num post no linkedin bem saudável dessa vez, o que é uma raridade. Um exemplo de que a carreira não é linear, tampouco uma ascendente constante. Uma ex-colega de trabalho decidiu ficar um ano e meio fora do mercado para se dedicar à projetos pessoais. Foi ser fotógrafa de profissionais rsrs. E tirou o tempo para ler e aprender, pelo menos foi o que ela disse rsrs. E agora ela está querendo voltar ao mercado. 
Eu a invejei. Queria poder dar uma folga do relgov e fazer outras coisas. Uma pausa nesse relaciomaneto abusivo em que eu me dou e tem recebido não muita coisa em troca. 

Esse relacionamento que a qualquer instante que abre uma fresta eu quero fugir. Mas logo ele me arrasta de volta com a desculpa de que vai mudar. E eu tento acreditar, mas está cada vez mais difícil. 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Conexões invisíveis

 24 de agosto de 2021 Sempre achei esquisitíssimo que uma boa lembrança minha sempre esteve como trilha de fundo uma música triste qualquer.  Pensando bem, não é tão inusitado assim, afinal, alguém que ouve The Smiths durante um pedal intenso já está acostumada com a melancolia.  A questão que nos últimos tempos, durante os dias sozinha, tenho ouvido muito mais meus pensamentos e, sinceramente, seria bom ter um pouco de trilha sonora para aliviar as obscenidades que passam por aqui.  No momento em que eu refletia como sete anos passaram de formas diferentes para mim e para minha vó que aos 58 estava saindo, dançando, curtindo quando alguns dos seus netos já pensavam em ir para casa. Nesse momento ela estava perdendo as forças sozinha.  Eu tendo a construir para mim que tenho capacidade de me conectar com as pessoas que amo em níveis invisíveis. Talvez foi isso que aconteceu.  Ontem eu passei a falar com alguém que há muito não sabia mais sequer como falar. E fiz uso da tal conexão invi

Um mês

Sonhei com a minha vó essa noite. Na verdade eu fui dormir pedindo que ela aparece no meu sonho.  Tava rolando uma festa na casa dela, bem cheio, até a tia naide estava, lembra de ter pronunciado que ela não devia estar lá aos 75 anos de idade. Aí eu virei pra minha vó com ar de repressão. Em algum momento da minha vida comecei a achar que teria o direito de repreender minha própria avó. Disse à ela que estava bem cheio, cheio até demais e que ela tinha que se cuidar. Daí me veio a mente que era uma comemoração por causa da recuperação dela. Em algum momento do sonho, ela me disse uma coisa que não fazia sentido nenhum. Ainda dentro do sonho, eu meio que fui percebendo que aquilo não era real. Mas quis ficar naquele sonho louco só por mais uns minutinhos. Acordei 3 e pouco e não consegui dormir mais. Mesmo exausta, fui pra natação as 8h da manhã, sem querer, e na minha hora só tem eu e mais duas ou três senhorinhas. No vestiário elas ficaram falando como o professor era bom "nota

aquela pintinha no braço

Deitada de bruços com rosto direto na areia da praia. Olhos fechados em direção ao sol. Fiz meu exercício mental favorito: lembrar de cada detalhe bobo e dessa vez me veio a pintinha que mais parecia uma verruga. As duas na verdade, uma no braço e outra na costela.  Ela me dizia que já tinha tentado arrancar, mas o medo de sangrar sem parar a conteve.